Bruna, paulista, estava em Jaguarari, cidade onde comemorava o Natal todos os anos com a família do Pai. À epoca, Hemo passava pela cidade a convite do amigo Samir, que morava em uma cidade vizinha, Campo Formoso.
Samir sugeriu a Hemo uma visita à Jaguarari para conhecer umas meninas – quem nunca?
Chegando na cidade, encontraram Bruna e pediram uma informação. Essa informação levou a uma noite longa e divertida, onde os três conversavam sobre filosofia, psicologia, cordel, etc.
Bruna – com 18 anos – estava iniciando a faculdade de psicologia e os amigos – com 25 anos – na escola da polícia.
Depois de uma noite longa proseando, Bruna se apaixonou por Hemo e os dois se apaixonaram por Bruna (estou lendo Dom Casmurro?).
Os dois foram embora. Sem WhatsApp ou coisa parecida, o encontro tão mágico parecia ter um fim. Hemo, um homem apaixonado, descobriu o e-mail de Bruna. Tempos depois estavam no MSN conversando e prolongando aquela sensação que não desaparecia. (E quem quer?).
Pelo MSN, trocaram telefone. Após seis meses de conversa, Hemo decidiu ir pra São Paulo. Chegando lá, ficaram pela primeira vez e deram início a uma nova jornada. Hemo, como todo jovem (ou quase todo), estava sem dinheiro e na esperança de ficar na casa dela, porém, não contava com o Pai de Bruna, nascido no interior da Bahia, bastante rígido e que negava essa possibilidade.
Apesar de receber Hemo e dar muita risada com seus papos, não achava que essa história iria adiante.
Hemo ficou em um hotel super vagabundo (palavras de Bruna) e viviam de comer Habib’s. Isso quando rolava, pois a família tinha horário pra tudo. Muitas vezes Bruna pegava comida escondido e levava para Hemo.
Ele começou a viajar para São Paulo a cada três meses.
Bruna começou a trabalhar e após um ano, com a ajuda (ligações para o Pai) da família de Hemo, finalmente conseguiu vir pra Salvador. Todo mês ela desembargava no aeroporto Dois de Julho (onde ocorreu parte do ensaio) para vê-lo e ficar na casa de sua família, pois já não precisavam mais pagar hotel.
Distantes, conversavam pelo telefone uma vez por semana e só ele falava. Ela escrevia e enviava cartas perfumadas e poéticas, fios de cabelo, pétalas de rosa, etc. Foram dois anos de um mesmo roteiro.
No decorrer desse amor que só crescia, Bruna perdeu o Pai e a vida virou do avesso. Foi quando Hemo convidou Bruna para morar com ele e a família.
Bruna veio e em 2011 estavam morando “juntos”. Entre aspas mesmo, pois Bruna dormia em uma cama de solteiro com Hemo e o irmão gêmeo – Olmo – em outra, no menor quarto da casa. Após dormir em todos os cômodos da casa por cinco anos, finalmente tiveram a suíte, pois os mais velhos foram saindo.
Tempo vai e vem, decidiram ter o próprio canto. Hoje moram onde realizei o ensaio.
Bruna, só tenho uma pergunta: papel de carta perfumada? Ahhh, o amor!
Obrigado pelo trabalho incrível que, de forma vibrante, consagrou palavras em imagens que carregaremos para nossas vidas! Obrigado pela atenção constante e profissionalismo refinado, pelo que fez e como fez, pela condução tranqüila e sugestões acertadas! Forte abraço!
Muito massa! Que vocês sejam ainda mais felizes e que arial traga muita Luz pra vocês ….
Bom Dia!
Ficou lindo vcs são capa de revista.Que Ariel chegue com muita saúde.